A Câmara de Mandaguari aprovou nesta segunda (25), projeto de lei que declara de utilidade pública a ACAN, Associação Canábica Norte Paranaense, cujo presidente Raoni Molin usou a Tribuna Livre para falar da entidade e do trabalho voltado à comunidade.
Projeto de Lei nº 026/2024, de autoria do vereador Sidney da Silva – Chiquinho, considera e declara de utilidade pública a Associação Canábica Norte Paranaense (ACAN), e dá outras providências.
Associação Canábica, é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 10 de novembro de 2017, em Nova Esperança, Paraná, e com subsede em Mandaguari. De acordo com o texto, “a entidade tem como objetivo melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas a partir de medicamentos extraídos da Canábis, por meio de assistência e atendimento à população na área da saúde, bem como agregar e representar pessoas e também seus familiares, com enfermidades, sejam físicas ou psiquiátricas, neurológicas e/ou neuropsiquiátricas”. A ACAN também busca promover “a inclusão de pesquisa científica, trazendo conhecimentos sobre os efeitos terapêuticos da Canábis e da Psilocibina”, segundo o projeto de lei.
“Mandaguari se tornou uma cidade referência hoje com a utilização de medicamentos à base de Canabidiol para tratamentos de enfermidades como Transtorno do Espectro Autista pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas famílias voltaram a ter dignidade com esse novo tratamento”, argumentou o vereador Chiquinho. Ele ainda explicou que há um projeto de que sejam produzidos medicamentos à base de Canabidiol a partir da estrutura de laboratórios da Fafiman com o apoio da ACAN. “Isso deve ajudar a toda a sociedade de Mandaguari”, acredita Chiquinho.
“Este é um projeto fundamental para nossa cidade porque beneficia toda a sociedade, não só as famílias com pessoas precisando do medicamento, mas também o setor produtivo e próprio poder público”, afirmou o presidente da Câmara, Alécio Bento da Silva Filho.